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O meu cantinho

Semeia um pensamento e colherás um desejo, semeia um desejo e colherás a acção, semeia a acção e colherás um hábito, semeia o hábito e colherás o carácter...queres continuar...

O meu cantinho

Semeia um pensamento e colherás um desejo, semeia um desejo e colherás a acção, semeia a acção e colherás um hábito, semeia o hábito e colherás o carácter...queres continuar...

25.06.09

O poder da imagem..!!


libel

 

Desde sempre a imagem teve um papel importante na vida das pessoas. Falo não só da imagem que se vê por fora, da imagem que passamos aos outros, mas também da imagem interior.

A nossa sociedade é muitas vezes agressiva no que se refere aos padrões de beleza, toda a gente é visual, e a primeira coisa que reparamos numa pessoa é de facto a aparência exterior que ela tem.


Quando vamos a uma entrevista de emprego temos que ter uma imagem cuidada porque se formos “à balda” corremos o risco de não sermos seleccionados para o cargo a que nos propomos. Se vamos a uma festa, escolhemos o nosso melhor vestido ou fato. Aquele que nos deixa exuberantes para que as pessoas reparem em nós e deixarmos boa impressão nos outros.
Se por acaso vimos uma pessoa menos bonita, se calhar nem nos damos ao trabalho de a conhecer. É triste, mas infelizmente parece que é mesmo assim que as coisas funcionam!

Por outro lado, a ilustração e a fotografia assumem papéis decisivos na construção de um jornal, revista ou livro. Aqui as imagens revestem-se também de uma importância, fundamental. É comum dizer-se que uma imagem vale mais que mil palavras.

No entanto não quer dizer, que a imagem exterior seja o mais importante. É a primeira impressão que ficamos, é a informação física de uma determinada pessoa que nos entra no cérebro, mas não é tudo.
Depois vem aquilo que se sobrepõe ao aspecto físico, a personalidade, a inteligência o carácter. Aquilo a que chamamos de imagem interior, a essência da pessoa enquanto ser humano.

Vivemos numa época na qual os média estabelecem como “lei”, que muitas vezes manipula corações e consciências com uma grande força que influencia. É a suposta “lei da imagem” que tem como estabelecido o exterior, o que aparece aos outros, como a única verdade e valor.

Não foram poucos os casos nos quais se constatou que determinada imagem apresentada pela TV e pelos demais meios, não correspondia à verdade dos factos e não se identificava com a justiça a ser realizada.

É nítida a percepção que esta é uma geração, muitas vezes alienada e manipulada pela força da imagem. Tal realidade acaba por formar em nós uma mentalidade superficial, presa a uma desenraizada exterioridade, que nos impede de descobrirmos as pessoas que nos circundam.


Cada pessoa é um universo que precisa ser descoberto e contemplado. O ser humano é sempre mais do que vemos ou percebemos; é muito mais do que a imagem que revela.

Em cada pessoa existe uma identidade para além da imagem, que precisa ser percebida e contemplada.
Por isso, o acto de julgar carrega em si inúmeras possibilidades de injustiça e incompreensão, pois, trazemos as nossas marcas e determinismos que quase sempre nos impedem de vermos o interior, retendo nosso olhar apenas na imagem.

Para descobrir o interior de alguém sem se prender aos enganos da imagem, é preciso, antes de tudo, a humildade e paciência para descobrir as riquezas de quem aparentemente não tem nada a oferecer.

Que a beleza da verdade, contida no interior de cada ser, supere sempre em nós a superficialidade da imagem, levando-nos assim a descobrir os tesouros que existem em cada coração. Assim conseguiremos ver a pessoa como um todo, sem nos prendermos às armadilhas parciais da exterioridade.

 

Beijinhos

Iz@

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