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O meu cantinho

Semeia um pensamento e colherás um desejo, semeia um desejo e colherás a acção, semeia a acção e colherás um hábito, semeia o hábito e colherás o carácter...queres continuar...

O meu cantinho

Semeia um pensamento e colherás um desejo, semeia um desejo e colherás a acção, semeia a acção e colherás um hábito, semeia o hábito e colherás o carácter...queres continuar...

09.06.16

Sem título que é melhor...


libel

 

Todos os caminhos vão dar a ti.

Todos os becos me parecem braços, ninhos, onde eu me encaixo, me aninho. Não sei se me assuste, se fuja ou me deixe ficar. Gosto da última. A sensação é boa. Quero-a todos os dias, quem não quer, ai não. Os dias são curtos, não chegam para o que quero fazer. E é tanta coisa. Ao contrário do que seria suposto, as nossas coincidências sempre coincidem. Raios. Ambos sabemos como funcionam os íman, já falamos sobre isso. As tais forças maiores que nós, muito maiores, grandes, gigantes. E quem as consegue separar? Eu já tentei. E tu também que eu bem sei. Difícil, esse processo. Acho que não quero ter de passar por isso. Valha-me Deus, que não somos todos iguais, e que lês os meus olhos. E que és persistente. E que sabes o que queres, apesar de não poderes ter tudo o que desejas. Sabes sempre, ou melhor, percebes que quando digo não, é mais um SIM. Que não gosto de rotinas. Mas teimas em ser uma todos os dias. Porque me contrarias, caraças. Plantas-te em mim. E vou lá eu deixar de cuidar de ti, deixar-te plantado na esquina, junto ao poste. Ele não cai. Mas tu sim. Vou lá eu deixar que isso aconteça. Não posso. Nem conseguia. Os pensamentos, esses, são quem comanda. E eu penso o melhor de ti.

Voltando ao início, todas as ruas têm o teu cheiro, é verdade sim senhor, ou então estás entranhado em mim. Em todos os passeios vejo a tua cara, tenho que me desviar, não te quero pisar. As pessoas olham para mim, e estranham quando me baixo para te fazer uma festa. Quero lá saber. Só eu vejo o que vejo. Só eu sei que estás ali. O resto não importa. Só sei que o algodão doce é macio, e se desfaz na boca, o muro é de gelatina, e eu escorrego sempre. Tu ris. ris. ris. Não porque pareço uma tonta. Mas porque sou uma tonta. E os vasos de barro com mal(bem)mequeres, continuam intactos. Incrível. É magia. Como o teu sorriso. Só tenho pena de uma coisa.

Deixa lá. 

 

Gostas de dançar comigo? Consigo imaginar os teus pés em cima dos meus. Devia ser ao contrário. Mas tu teimas em contrariar-me.   

 

 

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