Encontros perfeitos...
Sim, é isso mesmo que ouviram...
...mas não tem nada a haver com aquilo que estão a pensar. Imediatamente quando se fala em encontros perfeitos, a vossa mente segue aquela linha azul e cor de rosa, que de ponto em ponto, se cruza, e num fechar de olhos, o bordado se adivinha: uma cegonha.
Nananana, nada disso, os encontros perfeitos acontecem sim, mas, nem sempre resultam em pontos de cruz, até porque, existem tantos outros pontos, em simbiose e prontinhos para se relacionar.
Encontro perfeito é um ponto sem nó. E dá-se, quando, um aglomerado de pessoas, vindas de cantos diferentes do nosso Portugal, se cruza precisamente num ponto matriz (já que falamos de pontos), e dali se parte para o espectável e glamoroso ponto de cadeia, eu explico. De grau moderado, este ponto é crucial no desenvolvimento das relações humanas. Nem todos o fazem. Apenas alguns loucos. Loucos uns pelos outros. Loucos pela curiosidade, convívio, cumplicidade, partilha e amizade. Loucos pela vontade de ir mais além da escrita. E quando essa vontade impera é porque somamos pontos, cruzamos linhas e fazemos laços. Benito serviço, dizem-me vocês. Isto é que vai aqui um ponto rococó. Frio. Quando somos muitos com a mesma loucura, e os pontos se multiplicam em fios agrupados, eis o resultado...
Um perfeito bordado em cadeia!
Isto parece complicado, mas não é. A principio estranha-se, mas depois entranha-se,
palavra de libelinha.
e agora, toca a bordar o próximo...
Beijinhos a todos os presentes neste encontro, adorei conhecer cada um, foi um domingo muito bem passado, recheado de miminhos, sorrisos e muita alegria. Sou grata por fazer parte desta família. Um bem haja.