DESAFIO EM CADEIA ROUND 4..RESULTADOS I!!
SIMPLICIDADE
De uma maneira singela, breve, e com poucas palavras, faço a apresentação dos trabalhos enviados pelos amigos que me abraçaram neste desafio e aos quais apenas acrescentei um pouco de mim, nomeadamente as cores que fazem parte da minha vida e iluminam o meu caminho. Palavras e Cores são a iluminação perfeita para esta Árvore de Amizade que aqui se faz sentir, a qual me tem presentiado com belas raízes, troncos saudáveis, ramos enfeitados, flores sensíveis, folhas humildes, frutos suculentos e pólen.....muito pólen encantado.
Amiga... traquina e sempre doce.... Parabéns
SIMPLICIDADE Com a simplicidade de um momento By Tangerina
Gravaste na minha alma
este desejo que bem fundo
faz parte do meu mundo
onde tudo é cor de rosa
Com a simplicidade de um olhar
um carinho envergonhado
ardi de desejo
de te querer como namorado
Com a mesma simplicidade
tudo aconteceu
por isso hoje sou tua
e tu és (todo) meu
És simplesmente o meu amor
o meu amigo
e companheiro
e é com simplicidade que o grito
AMO-TE (ao mundo inteiro)...
Amiga... romântica, divertida e cheia de amor... Parabéns
S* I *M* P*L*I*C*I*D*A*D*E Simplicidade é a beleza em si. Não existe nada mais belo do que um malmequer silvestre ou uma simples espiga, abanando na brisa da Primavera. Aguentando o rigor do Verão. Nem a mais rubra e sofisticada rosa se compara, a essa dança despretenciosa. É ser-se genuíno e ao mesmo tempo um ser perfeito, sem mácula. Ser leal sem procurar obter proveito e passar entre os demais, com aquela sensação de leveza que os deixa a olhar e a sentir a diferença. Simplicidade é a capacidade de ser uma coisa especial, num invólucro igual ao de tantos, mas que uma e outra vez olhado, se nos apresenta como a mais valiosa e rara obra de arte. Ser simples é ser puro, é ser capaz de modificar coisas, quando muitos o tentaram e nunca conseguirão fazer. By Sindarin |
Amigo... coração mole, companheiro e cúmplice...Parabéns
S I M P L I C I D A D E Fazia frio, daquele frio que nos entra no corpo, nos corrói a alma, e nos tolhe os movimentos. Noite de natal, a azáfama dos centros comerciais era de tal forma que as filas intermináveis de carros tinham o aspecto de grandes lagartas luminosas que se estendiam pela noite. E cá fora ele olhava, estava só, perdido numa imensidão de recordações, de uma família que já não tinha, de filhos que já o tinham deixado para trás. A idade pesava-lhe nos pés, o dinheiro não chegava para uma festa de Natal, a sua casa, agora vazia não tinha calor. A Amada, essa mulher fabulosa que lhe tinha dado cor aos dias, há muito tinha deixado este mundo, levando consigo uma vida abruptamente roubada pela doença. E ele ali estava, olhando as luzes de Natal, penduradas nos ramos das árvores da grande cidade. O relógio que teimosamente girava procurando a meia-noite, não lhe trazia alegrias, apenas memórias. A pouco e pouco as imensas lagartas luminosas foram-se desvanecendo e a cidade ficou deserta. Os carros mais potentes e os sacos de prendas mais bonitos tinham já destino certo, e as pessoas passavam e olhavam com desconfiança para aquele vulto silencioso que se mantinha absorto nos seus pensamentos.... A pouco e pouco retomou o caminho de casa, aquela casa tão silenciosa que nem o Natal ali tinha chegado. -Lembro-me de si!!! Foi a primeira frase que ouviu quando um carro potente parou a seu lado, olhou, descontraidamente e ouviu de novo: -Lembro-me de si!!! -Lembro-me de si, quando nos esperava no fim da escola para nos oferecer a fruta do seu pomar sempre tão bonito! E assim o homem sorriu, e lá foi explicando que já não tinha o Pomar e que a sua vida era apenas feita de recordações. O Dono do carro saiu e abriu-lhe a porta, ele entrou, e foi levado como por magia para uma casa iluminada, onde havia calor, onde havia Natal. Tudo era de uma riqueza enorme, o homem que o tinha abordado, era agora rico e poderoso. A ceia de Natal era rica e por momentos o homem que vagueava na rua sentiu-se feliz. Na hora das sobremesas sobressaia no centro da mesa uma cesta com maças, menos vistosas que tudo o resto, pareciam mesmo colhidas num qualquer pomar sem qualquer cuidado. O Dono da casa pegou numa, e quase como num acto solene calmamente descascou-a e começou a comer.... Há volta os filhos e os netos deliciavam-se com todos os manjares existentes. Mas o dono da casa com a sua maçã, olhou o homem que tinha convidado para sua casa e exclamou com os olhos brilhantes: - Lembro-me de si, foi assim que comecei, com a fruta do seu pomar!!! - Lembro-me.... de si!!! Que o Natal sorria a cada um de nós, na simplicidade de um fruto! E que nos lembremos sempre dos outros. By Lovenox |
Amiga... apaixonada, sensível e XL boa onda...Parabéns
S I M P L I C I D A D E Será que é possível para mim, falar sobre uma palavra tão complexa como esta !!! Complexa sim … Simplicidade é acordar pela manhã sem pensar no rol de tarefas a fazer ao longo do dia. Simplicidade é chegar ao fim do dia e conseguir esquecer o dia terrível que está a terminar, e não fazer planos para o dia seguinte. Simplicidade é chegar a sexta-feira a noite, e pensar que vamos ter um fim-de-semana calmo e tranquilo. Simplicidade é vestir algo que nos apeteça e sair para o trabalho sem receio de ser alvo de comentários. Simplicidade é saber aceitar os outros sem preconceitos ou “ondas” de superioridade. Simplicidade é amar aproveitando cada momento, sem planos ou projectos. Simplicidade é conseguir viver em tranquilidade e harmonia com o mundo. By Green-Eyes |
Amigo...sedutor e terrivelmente encantador...Parabéns
SIMPLICIDADE S uavemente, beijou-a. Como quem beija o amor de uma vida. Uma flor. I ria deixar que o tempo desfilasse, lento, agonizante. Todas as esperas tinham o sabor do purgatório. M emórias, muitas memórias. Ausências, cartas escritas no vento, lágrimas de emoção na volta de cada carteiro. P artir. E voltar. Por cada partida, um regresso. Como podia a vida, de uma forma tão simples, ser tão tortuosa? L ado a lado, haviam redescoberto o amor, a paixão dos sentidos, o indefinível prazer de acordar nos olhos um do outro, todas as manhãs. I ria esperar por ela. Todos os segundos, espreitando o fundo da rua, na espera ansiosa de um sorriso anunciado. C ada vez que a beijava, imaginava-lhe as pétalas como a pele macia do rosto, do pescoço, do peito. Uma mera tulipa amarela, sim... mas também ela, em sonhos, porventura... poderia ela sentir-se assim também beijada? I nfinito enquanto dure, assim dissera o poeta. Sim. Esperaria por ela, com infinita ansiedade. Sabendo e sentindo que ela, algures do outro lado do oceano, esperava também o passar longo das horas, dos minutos, dos segundos. D e novo, espreitou a rua. Nada, ainda nada. Porque seriam tão cruéis os segundos finais de todas as esperas? A mor. Estranha palavra, estranha simplicidade para algo que nunca conseguira definir, escrever, compreender. Como se pode amar sem entender todas as razões do coração? Sem entender uma única razão? D e repente, viu-a. Correndo estrada fora, de encontro aos seus braços. Uma lágrima rebelde teimou em molhar-lhe o rosto. Os homens também podem chorar? E de repente, de uma forma simples, como quem se olha ao espelho, tocaram os dedos, num momento único de reencontro. Novamente unidos, novamente UM, o paraíso reencontrado. By Entremares |
Sinto-me muito lisongeada e agradecida pela oportunidade que o amigo Cúmplice me deu, pela confiança que depositou em mim e pelas suas cumplicidades , agora cabe-me a mim destacar alguém para dar continuidade e assegurar que esta corrente continue com a mesma dedicação e entrega que merece, e a qual todos nós juntos iremos apoiar sempre com belos textos,palavras bonitas, quentes, verdadeiras e especialmente de coração.
Continua...