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O meu cantinho

Semeia um pensamento e colherás um desejo, semeia um desejo e colherás a acção, semeia a acção e colherás um hábito, semeia o hábito e colherás o carácter...queres continuar...

O meu cantinho

Semeia um pensamento e colherás um desejo, semeia um desejo e colherás a acção, semeia a acção e colherás um hábito, semeia o hábito e colherás o carácter...queres continuar...

23.05.10

DIFERENÇAS...!!


libel

 

A amizade não se busca, não se sonha, não se deseja:

 ela exerce-se..

 

A Amizade é uma virtude que devemos cultivar em todos os aspectos da vida. Se o fizermos saberemos decidir melhor por nós e pelos outros, com respeito, sensibilidade, verdade e afecto!...É nela que repousa o bálsamo essencial do nosso bem estar, feito de afectos, da certeza que os nossos olhares não nos enganam, que se tocam, como numa comunhão de gostos, de sentimentos, de reflexos, de quereres e de vivências. 

 

Por maior que seja o seu denominador comum, trazendo doçura e amizade, as pessoas devem dar-se conta do alto grau de tolerância e diferenciação com que têm que tratar-se. A proporção e o ritmo dos gostos e das tarefas geridas por um nunca é geometricamente ajustável aos do outro, e o tempo e a alma que um lhes dedica é, para além de quaisquer dúvidas, desigual aos do outro.

 
Ter esta realidade bem presente ajuda-nos a compreender a Amizade e o ganho que temos, nós e os outros, em respeitarmos as diferenças que nos unem na comunhão dos afectos..

 

 

 

Era uma vez um menino que gostava muito de ler e tinha um pisco. Sempre que lia, o pisco acompanhava-o, tão bem que virava a página do livro com o bico exactamente quando o menino chegava ao fim. O pisco voltava muitas páginas sempre com o seu ágil bico. Viviam felizes. O menino adorava o pisco. Mas um dia o pisco, passadas horas de leitura intensa, disse-lhe:

- Estou muito cansado; podemos parar um bocadinho?
O menino estranhou. Perguntou ao pisco:
- Não compreendo; se gostas tanto como eu de ler e fazemos companhia um ao outro, porque é que estás cansado e eu não estou?
E o pisco respondeu-lhe:
- É que não somos exactamente iguais; além disso, hoje cantei muito e tive muitas coisas para fazer; os olhos fecham-se-me e tenho o bico dorido que já quase não me obedece.
O menino pensou. Tinha pena de não continuar a ler. E gostava tanto do pisco. Nunca poria em causa a sua honestidade e amizade. A culpa não era de ninguém: afinal as coisas eram assim mesmo.
E parou mesmo de ler. Ler sem o pisco, sempre a virar as páginas com o seu bico, não tinha tanto sentido.
Os dois continuaram nas suas longas leituras sempre felizes. Mas, daí em diante, o menino passou a conhecer melhor o pisco e a si próprio. Havia diferenças! Havia Amizade!...
 

Beijokas
                                                         Iz@

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